quarta-feira, 10 de junho de 2020

Polícia Federal faz operação em Morrinhos e em mais duas cidades contra fraudes no Bolsa Família e no Auxílio Emergencial

A Polícia Federal cumpre hoje mandados de busca e de prisão em uma operação contra fraudes no auxílio emergencial, benefício social oferecido pelo governo federal a trabalhadores durante a pandemia de coronavírus, na cidade de São Paulo e em três municípios do Ceará. 

Uma investigação apontou a realização de saques indevidos do benefício, sendo que boa parte deles teria ocorrido na zona leste de São Paulo. Mais de 40 policiais federais, além de 40 policiais militares e 14 empregados da Caixa participam da ação. 

Os policiais federais cumprem 8 mandados de busca e apreensão, sendo cinco na capital paulista e outros três em Morrinhos (CE), Quixeré (CE) e em Russas (CE), e dois mandados de prisão temporária, todos na cidade de São Paulo. Ainda não há informações sobre prisões.

A operação da PF, nomeada de 'Covideiros', é realizada com o apoio da Caixa Econômica Federal e investiga uma associação criminosa com atuação no Ceará e em São Paulo, que realizou saques indevidos do benefício de R$ 600,00, utilizando dados de reais beneficiários. O Auxílio Emergencial é um benefício do Governo Federal a trabalhadores informais, autonômos e desempregados durante o período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do novo coronavírus.

Foram expedidos oito mandados de busca e apreensão, um em Morrinho, um em Quixeré, um em Russas e os outros em São Paulo. Também foram expedidos dois mandados de prisão temporária, todos em São Paulo.

Conforme a PF, a associação criminosa clonava dados de cidadãos beneficiários do Auxílio Emergencial nas casas lotéricas das cidades cearenses. Em São Paulo, eram emitidos cartões com os dados clonados e as senhas eram então recadastradas em casas lotéricas da zona leste paulista. Os suspeitos, de posse de vários cartões clonados, depois iam até o autoatendimento das agências e realizavam os saques do benefício.

Para o recadastramento das senhas, funcionários das lotéricas participam da associação criminosa. Depois de coptados pela organização, os funcionários recebiam instruções remotamente e ganhavam parte do lucro gerado com as fraudes. 

A operação contou com mais de 40 policiais federais, além de 40 policias militares e 14 empregados da Caixa. Os mandados foram expedidos pela 4° Vara criminal da Jutiça Federal de São Paulo

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