O prognóstico de chuva para o Ceará na estação de
fevereiro, março e abril de 2017 é o melhor desde 2012, primeiro ano da pior
seca já registrada no estado. A maior probabilidade (40%) é de que o volume de
chuva fique próximo à média histórica, que é de 800 milímetros durante o ano.
A última vez que choveu acima disto
foi em 2011, quando a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos
(Funceme) anotou 1.034 milímetros no acumulado de 12 meses. Em 2016, a Funceme
havia divulgado 65% de chances de chuva abaixo da média para os mesmos meses.
Ainda de acordo com o prognóstico,
há 30% de chance de as chuvas na estação chuvosa de fevereiro, março e abril de
2017 ficarem abaixo da média e outros 30%, acima da média histórica. "Com
certeza é o melhor prognóstico dos últimos anos, o melhor desde 2012. Porém, as
chuvas que caem e que podem cair são insuficientes para ajudar as bacias
hidrográficas", avalia a chefe do núcleo de meteorologia da Funceme, Meiry
Sakamoto.
Ainda de acordo com a meteorologista, em 2017 não ocorreu o fenômeno El Niño, que reduz as possibilidades de chuva no Nordeste brasileiro; no entanto, e o La Niña, que aumenta as chances de precipitação na região, perdeu força.
Ainda de acordo com a meteorologista, em 2017 não ocorreu o fenômeno El Niño, que reduz as possibilidades de chuva no Nordeste brasileiro; no entanto, e o La Niña, que aumenta as chances de precipitação na região, perdeu força.
Baixa
reserva
Apesar do prognóstico, o secretário de Recursos Hídricos do Ceará, Francisco Teixeira, prevê dificuldades no decorrer do ano. De acordo com ele, ações emergenciais devem continuar por parte do Governo do Ceará.
“Nós temos sempre nos preocupado
com a situação, vamos estabelecer ações que sejam emergenciais e continuar com
as ações estruturantes. Vamos continuar com as ações, tanto de gestão da oferta
como a demanda como ampliação da infraestrutura hídrica para buscar novas
fontes de água. Explorar fontes alternativas de água e procurar mais água
subterrânea”, explicou.
Sobre um possível racionamento de
água rígido, Teixeira disse que é "cedo" para confirmar a medida e
espera estudar a possibilidade com o Governo do Estado e com a Funceme.
“Por enquanto, as medidas implementadas
respeita dá mais eficiência na gestão da oferta e na gestão da demanda de água.
Nós vamos continuar com essa política. Estamos cortando água, mas de forma
inteligente."
Fonte: G1 CE
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